ADOLESCENTES COM BAIXA AUTO-ESTIMA SÃO MAIS VICIADOS EM CELULAR

Os avanços da tecnologia nos últimos anos provocaram mudanças profundas nos hábitos das pessoas, especialmente em termos de uso de celulares, redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas. Mas uma pesquisa determinou que usuários frequentes desses dispositivos podem se tornar mais “viciados” neles por conta de uma baixa autoestima.

Especialistas do Departamento Americano de Psicologia realizaram uma pesquisa com estudantes universitários e do ensino médio, revelando que há “variáveis de personalidade que predispõem o vício em smartphones”.

Entre as conclusões do estudo, foi destacada a existência de quatro características fundamentais do vício em celulares por adolescentes: a que mais se destaca é a baixa autoestima, seguida pela introversão e baixos níveis de estabilidade emocional.

Para chegar a esses resultados, as pesquisas incluíram um teste de autoestima e um teste de personalidade com cerca de 250 estudantes. Essas duas características são cumulativas, de modo que “pessoas com baixa autoestima podem ter mais predisposição” a sofrer com o vício em celulares.

De acordo com os pesquisadores, “estamos na presença de um novo paradigma de comunicação, nos quais os celulares são parte da sociedade em geral e os adolescentes não são exceção. Nesse sentido, os dispositivos móveis “criam uma realidade paralela” para preencher o vazio típico dessa fase da vida, na qual os jovens questionam sua existência.

O profissional diz que não se deve proibir ou reprimir o uso de eletrônicos pois essa medida impede a interação com o ambiente. No entanto, ele indica que é responsabilidade dos pais controlar o uso de redes sociais e as interações para evitar quaisquer tipos de inconvenientes. Para esse propósito, pode-se usar apps de controle parental como o FamilyTime, que:

1. Controla os hábitos das crianças: estudos desenvolvidos por empresas de marketing e apps móveis determinaram que, em média, as pessoas, conferem seus celulares 100 vezes por dia. Avaliar como o celular afeta as atividades diárias é o primeiro passo para fazer seus filhos entenderem que não devem ficar presos a ele o tempo todo. O aplicativo reduz o uso constante, fazendo com que seus filhos tenham tempo para outras atividades.
2. Desinstala apps com os quais as crianças perdem tempo demaisJovens costumam baixar uma infinidade de aplicativos que não ajudam no desenvolvimento normal das atividades diárias. É melhor deixar apenas aqueles que são considerados importantes para o dia a dia, para estudar e se comunicar com amigos e familiares.
3. Desabilita o dispositivo durante refeições, horários de estudo e de dormir.O celular pode ser uma distração permanente durante um trabalho de escola ou na hora de estudar para uma prova. A ausência do celular nesses momentos pode otimizar o desempenho e a concentração. Além disso, passar um tempo sem o celular antes de ir para a cama otimiza o sono. Então, é melhor cortar o uso em determinados horários para garantir um bom descanso.

Conheça todos os truques para ajudar seus filhos a se tornarem pessoas melhores, aproveitando a vida ao máximo. Isso também é ser um bom pai!