99.2% DOS ADOLESCENTES TÊM ACESSO À INTERNET: O DESAFIO DE TER UM FILHO ‘CONECTADO’

Sep 3, 2018 | FamilyTime

99% dos jovens de 15 anos têm acesso à Internet, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), uma situação que representa um desafio para os pais em matéria de cuidar dos filhos “conectados”. “Ele está sempre no WhatsApp ou Facebook”,“não tira os olhos do celular”, são frases comuns entre os pais que acreditam que seus filhos usam muito as novas tecnologias. Atualmente, conforme indicado pelo Energy Sistem, os pais estão em um dilema e não estão preparados para lidar com ele.

O INE relatou em seu estudo, baseado em uma pesquisa com 24.000 domicílios, que 94% dos jovens de 15 anos têm um telefone celular, enquanto que, na mesma faixa etária, aqueles com acesso à Internet são 99,2%.

Os hábitos dos consumidores mudaram entre os adolescentes: eles já preferem consumir o YouTube antes de assistir televisão. 72% dos jovens reconhecem que assistem mais ao YouTube todos os dias, em comparação com 20% que optam pela televisão tradicional. Apenas 7% dos entrevistados escolhem a TV paga como sua primeira opção, de acordo com uma análise do site de tendências culturais.

“Tanto o abismo de geração entre pais e filhos quanto a troca de aparelhos a partir do qual há o prazer do lazer, fizeram com que crianças e jovens fossem órfãos digitais”, diz a chefe de Comunicação do Energy Sistem, Noemi Climent.

Essa nova situação exige “um número que explique a eles quais são os riscos de navegar na Internet ou como detectar ameaças à sua privacidade”, como Climent ressalta. Nesse sentido, os dados do estudo de Segurança Infantil e Alfândega de Crianças na Internet coletam dados alarmantes: 54% das crianças não receberam nenhum treinamento em padrões básicos de segurança.

Além disso, o relatório afirma que 86% dos menores acessam a rede de computadores que não possuem nenhum sistema de filtragem de conteúdo e que entre 28% e 38% dos menores acessam conteúdo inseguro ou prejudicial (o relatório mostra que esse percentual aumenta com a idade) .

Embora muitos pais estejam preocupados em ver que seus filhos passam muito tempo na frente das telas, também é fato que as novas tecnologias tornaram as atividades, como leitura, esportes ou pintura, muito mais intuitivas e criativas.

DICAS

A chefe de Comunicação ressalta que é importante oferecer às crianças “ajuda ativa”, isto é, “além do conhecimento necessário para aumentar a conscientização sobre as consequências do uso inadequado da tecnologia, acompanhando-as para garantir boas práticas”.

Uma solução adicional é instalar o sistema de controle parental, como o FamilyTime, em seus dispositivos para monitorar suas atividades e assumir o controle de suas ações quando necessário.

Também é possível restringir as compras dentro do aplicativo (‘in-app’) em dispositivos Android. A partir da interface paternal do aplicativo, é possível configurar um filtro de conteúdo com o qual você pode limitar os aplicativos de acordo com os níveis de maturidade. Só é necessário escolher a opção apropriada para as crianças. Além disso, com o aplicativo em mãos, os pais podem ver onde seus filhos navegam pela Internet e com quem eles fazem amizade, analisando o catálogo de contatos, o histórico de SMS e os registros de chamadas.

Por fim, nós aceitamos que o lazer tecnológico faz parte do lazer e da aprendizagem de menores, portanto, os pais não devem proibir as novas tecnologias, e sim tornar esses dispositivos seguros para eles, usando as dicas dadas acima. Lembre-se, a educação dos filhos começa com uma parentalidade inteligente!

O FamilyTime ajuda as famílias a gerenciar e proteger a vida digital de seus filhos.

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