O fator parental – o que é a crise de ausência parental?

Jun 24, 2016 | Aplicações De Controlo Parental

América – a terra da oportunidade está a passar por outra crise, a crise da paternidade pela ausência do pai, como evidenciado e explicado pelo comunicado de imprensa do Instituto Internacional de Estudos Sobre a Família (The Famiy Watch).

As mães parecem receber mais atenção, mas os pais e a sua participação ativa é igualmente importante e crucial para as crianças e o seu crescimento físico e emocional. Infelizmente, o relatório apresentado pela professora, autora e pesquisadora María Calvo Charro, destaca que uma de cada três crianças nos Estados Unidos cresce sem pai, totalizando 24,7 milhões de miúdos nos E.U.A. nesta mesma situação.

O que é considerado ausência parental?

Crianças que não têm um pai vivo, tecnicamente não tem pai. Mas aquelas que vivem com os pais, embora eles sejam emocionalmente ausentes, são consideradas crianças que sofrem de ausência parental. Se o pai vive, mas não convive com as crianças, como nos casos de divórcio ou separação dos pais, falamos também de ausência parental.

É realmente uma crise?

A falta do pai ou ausência paterna é uma grande ameaça, particularmente nos Estados Unidos, onde:

  • 33% das crianças têm ausência do pai biológico.
  • 9 de 10 pais acreditam que existe uma crise de ausência parental
  • 72% da população americana acredita que a falta da figura paterna é o problema familiar e social mais significativo na América do Norte.
  • Mais de 24 milhões de crianças e jovens menores de 18 anos de idade vivem em domicílios monoparentais, chefiados por mães solteiras/sozinhas.

Como isso afeta as crianças?  

Como se pode verificar no relatório feito e apresentado na Universidade de Santiago, Chile, por Rodrigo Miguel R. e Eugenio Vargas, as consequências psicológicas negativas são muitas e estão a manifestar-se em diferentes atitudes ou comportamentos de acordo com as fases que a criança/adolescente passam (ver tabela 2 do relatório acima referido) e podem incluir: distúrbios de comportamento, ansiedade, fobias, inadaptação escolar, agressividade e raiva, depressão, conduta criminosa ou tóxica e tendência ao divórcio, etc.

Os pais devem intensificar o seu papel no jogo

Se é um pai e vive com os seus filhos, definitivamente deveria envolver-se no que seus filhos estão a fazer e saber onde estão. Se aumentar a sua participação nas suas vidas, isso irá resultar num aumento de confiança e melhor foco da vida deles. Se acha que não tem tempo suficiente ou que a sua principal responsabilidade é cuidar das finanças, definitivamente tem que pensar mais nas coisas.

Conectar-se com seus filhos

Pode começar a passar mais tempo com os seus filhos. Um bom começo seria sair com o cão e levar os seus filhos consigo. Fale com os seus filhos e vai descobrir que idealizam e desejam estar consigo, da mesma forma que desejam estar com a mãe.

Conhecer os seus amigos

Isto pode ajudá-lo bastante a avaliar o seu círculo de amigos e manter as crianças mais controladas. Saiba com quem saem ou tem compromissos. Seu círculo social é apropriado para a idade delas? É seguro deixá-los ir a festas que duram a noite toda com os seus amigos? Saiba isso tudo, conhecendo os seus amigos e interagindo com eles muitas vezes.

Conheça seus gostos

Os seus filhos poderiam estar a desenvolver gostos estranhos. As mães estão geralmente tão ocupadas com as tarefas da casa e tudo mais, que às vezes esquecem-se de algumas coisas. Mas se você passar uma hora ou duas com eles e observar de perto, pode facilmente detetar estranhas obsessões, preferências sexuais infundadas ou desvios de comportamento.

Partilhe as responsabilidades

Educar as crianças é um esforço de equipa, e você deve cumprir com a sua parte! Consultas com o dentista, reuniões de pais e professores, levá-los ou buscá-los aos treinos de futebol, etc, podem ser excelentes oportunidades para estar com os seus filhos, melhore o relacionamento e conheça-os melhor.

 

Não convive com os seus filhos?

O facto de não conviver com os seus filhos, não significa que não deve dar-lhes o seu tempo e atenção. Lembre-se de que todas as crianças merecem igual cuidado e carinho de ambos os pais. Ao crescer e ao atravessar a puberdade, pode existir muitas questões ou preocupações, que crianças do sexo masculino preferem falar com o seu pai. E se não estão fisicamente ou emocionalmente presentes, certamente irão procurar os seus amigos ou a Internet para encontrar as respostas, e o mesmo pode confundi-los, ou pode não ser confiável.

E a parentalidade partilhada?

Partilhar a paternidade dos filhos pode ser a solução, caso não viva com os seus filhos. Este estilo de paternidade está a crescer nos dias de hoje e tem provado ser prático e positivo. Então, se não mora com o seu filho, mas também quer cumprir o seu papel, pode optar por partilhar a criança e a sua educação.

Existe uma aplicação para isso!

Existem algumas aplicações ótimas que podem ajudá-lo a resolver a custódia. Com isso pode-se comunicar, planear e colaborar com o outro genitor através da aplicação, evitando chamadas desconfortáveis ou situações entre os dois. E para que a sua presença seja sempre sentida, mantenha vigiado o seu paradeiro e as suas atividades telefónicas. Tudo graças a aplicações de controlo parental. Em seguida, entre no jogo e ative o fator parental!

O FamilyTime ajuda as famílias a gerenciar e proteger a vida digital de seus filhos.

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